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sábado, 23 de junho de 2012

FESTA NO INTERIOR

Adoro a época de festas juninas.
Nascida e criada no interior de SP, essas festas fazem parte das minhas melhores lembranças.
As músicas,os amigos, os doces, quentão, fogos de artíficio.
Doces lembranças.
As primeiras lembranças que tenho dessas festas,  por volta dos meus 8 anos de idade, ainda morando em Tabatinga, a cidade toda ia na noite de S.João, na festa que um casal de professores organizava em sua casa.
Professor Dirceu,  Dona Elide
Não precisava de convite,era só aparecer.
Eu ia com meus irmãos.
Adorava o ritual.
Primeiro  rezava se o terço, levantava se o mastro com a imagem do santo estampada, aí havia a queima de fogos, linda, e a hora mais esperada: a distribuição dos fogos de artificios para a criançada: :fósforo de cor, biribas, bombinhas, busca pé.
Havia a fogueira, as bandeirinhas espalhadas pelo quintal, muito quentão, pipoca, paçoca, arroz doce, pé de moleque, bolo de fubá, enfim variedade enorme de deliciosos pratos típicos.
As musicas sertanejas, e as musicas típicas: " com a filha de João, Antonio ia se casar, mas Pedro fugiu com a noiva, na hora de ir para o altar"
Dançavamos a quadrilha, com saias rodadas,chapéu de palha..
Quando entrei na adolescencia,continuei curtindo essas festas,e participava dos numeros de dança do colégio,correio elegante,versão caipira dos "torpedos" de agora.
Morando em SP,eu organizava com meus amigos uma festa linda na casa de campo da Silvia,uma grande amiga, (que saudades Silvia!) que me deixava a vontade para dar a festas, receber os amigos, todos nos divertíamos muito.
Sua casa de campo, linda, fica em Bom Jesus dos Perdões, uma cidadezinha vizinha de Atibaia.
Tambem fazíamos nossa fogueira, doces, quentão, churrasco, os fogos.
Dançavamos quadrilha,queima de fogos, muitas risadas.
Quando criança, nas festas juninas em Tabatinga, sempre fiz questão de participar das quadrilhas, a tia Cleide fazia as roupas típicas, depois baton vermelho, rouge bem marcado, pintinhas no rosto, e o chapéu com as trancinhas.
Achava tudo lindo.
Quando eu tinha uns doze anos, ficando mocinha, nos ensaios da quadrilha o meu par acabou sendo um menino um tanto mais velho, uns 15/16 anos, já cara e jeito de mocinho, se chamava Maximiniano, apelido Ximino,
e era LIIIINDO.
 Simpático e educado.
Custei á acreditar na sorte que tive, mas depois de uma série de ensaios, ele desistiu… não de mim, mas de dançar a quadrilha.
 Arrumei outro par e não fiquei pensando muito no fato dele ter desistido, fiquei é lembrando que dancei com ele. Isso que importava.
Logo depois, sua família mudou de cidade, nunca mais o vi, nem soube dele.
POR ONDE ANDARÁ XIMINO???
Festas juninas reavivam as lembranças de bons momentos vividos, me alegra a alma, aquecem o espírito.

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