Só agora, lembrei me de sua história, que vale a pena registrar.
Ela se chamava Marina, O Decio devia ter uns 17 anos.
Também amor sem beijo, recadinhos pelos amigos e matinee de mãos dadas, assistindo HELP dos Beatles.
Depois, nunca mais se viram.
Já casado comigo, quase 30anos depois, num sábado á tarde,o Decio vinha descendo á pe a Av.Lins de Vasconcelos em SP (sua mãe continuou morando no mesmo bairro) e eles se reencontraram.
O Décio não soube me dizer, quem reconheceu quem primeiro, mas se cumprimentaram, pararam para se falar, para cada um contar sua vida.
Ela havia se casado, tinha filhos.
E disse para o Décio:”Espera, quero te mostrar uma coisa:”
Tirou da carteira, uma pulseira de chapinha, de ouro, que havia ganho do Décio.
O Décio me falou da emoção que sentiu ao ver aquela pulseira tamanho adolescente, maior símbolo de namoro sério da época, guardada por tantos anos.
Lembrou se por quanto tempo namorou a vitrine onde estava a pulseira, até poder compra-la.
Lembrou se do sapato de saltinho azul e bolsa combinando que ela estava usando.
Mas disse que não deixou transparecer a emoção que sentiu naquele momento.
Uma pena , talvez ela esperasse por isso.
Mas as histórias ficam, as lembranças permanecem.
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