No texto anterior deixei de escrever algumas coisas que acho importante na história dessa grande amizade.
Ele, já um universitário de 20 anos, eu com 13, reparava e elogia roupas novas e mudanças no cabelo, numa fase em que a auto estima está em formação, onde a gente não é menina, não é mulher, desengonçada total, ele sempre tinha um olhar e palavras carinhosas.
Embora nunca falasse sobre religião, ele ia todos os domingos á missa pela manhã.
A carta que ele escreveu, os conselhos que ele me deu, fizeram toda diferença em todo o resto de minha vida.
Acendeu uma luzinha de "alerta", "fique esperta", me sentí querida e importante, e não queria decepcionar. Voltei a andar na linha rápidinho, quando já calçava as sandálias para trilhar uns caminhos, sabe-se lá…
Nunca falamos sobre a carta, nem agradeci, mas ele sabia que era o amigo mais querido.
O que ele nunca soube foi a importancia que teve e da diferença que fez em toda minha vida.
Emocionante seu relato, Picida. Do princípio ao fim aqui.
ResponderExcluirBeijocas!